terça-feira, outubro 17, 2006
O Canto dos Contos
Guia dos Membros do Canto de Contos.
Beatriz, - Wisdom, that’s what i’ve aspired
Bill, - Realidade Torta
Clarissa, - Instantes Clarissa
Conteúdo latente, - Conteúdo Manifesto
Ipslon, - Tetros
Isa, - Piano
Maite, - A quilómetros de mim
Parrot, - Incomplete
Pedro Pinto, - Sexta Feira-Thales
PiresF, - A Rua dos Contos
Raquel, - (…)
Rui Semblano, - A Sombra
Vanessa, - Voz Calada
Beatriz, - Se perguntarem por mim, digam que voei
Kaotica, - O Pafuncio
Klatuu, - Crónicas da peste
Legível, - Papel de fantasia
Luís Teixeira, - Chama lunar
Rafaela, - Fragmentos de um espelho
Ruy Soares, - Blogdoruy
TB, - Linhas de pensamento
Teresa Durães - Voando por aí
As palavras
Ao escrever sobre o que sentimos acabamos por vezes a sentir o que escrevemos porque o escrevemos. Explico-me. Às vezes, escrevem-se coisas porque vão umas com as outras, porque rimam significados ou simplesmente ficam bem. Porque as palavras procuram outras de uma certa maneira irrecusável. E depois já está. As palavras possuem esse poder de moldar o que a mão ao escrevê-las queria dizer. Escrever não é um acto de um sentido só, uma espécie de rua de sentido único entre o que temos dentro e o que aparece de fora, escrito. Este «de fora» que parece ser a escrita, se molda o que depois ao ler sentimos, é porque está ainda «de dentro». Mas às vezes o cansaço apodera-se de nós, e temos vontade de parar. Não sei se de escrever, se de sentir, possivelmente de estar sempre a pensar nisso. Parar: vontade de fechar os olhos e ver.
Dylan Thomas - A mão ao assinar este papel.
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16 comentários:
Somos treze :)))))
Já fiz republish deste post várias vezes porque penso que o logo está enorme, mas não consigo modificá-lo.
Prontus...já fiz asneira :(
Com o post de hoje 18/10/06, desformatei o blog e outra coisa ainda mais interessante: deletei o post e ele teima em me aparecer no blog grrrrr
Hoje já não mexo em mais nada, não vá fazê-lo desaparecer! :(
Bem... :) retiro o que disse. Já voltou ao normal :)
Ok amiga,
Vejo que estás com problemas com o logo.
Usa o meu e coloca o 2º URL como te mandei no exemplo:
http://i49.photobucket.com/albums/f270/espreitador/CorrerDaPenaSidebar.jpg
Depois, no 1º URL coloca o do teu post, que é este:
http://fimisterra.blogspot.com/2006/10/o-canto-dos-contos.html
Um abraço.
Link da Vanessa descoberto:
http://vozcalada.blogspot.com/
PiresF
Amanhã vou fazer isso :)
Obrigada
Boa noite para si
Que belo grupo =]
Espero que em breve tenhamos um desafio para alegrar a todos ^^
:*
Cara Maite:
Gosto muito das palavras. Escritas e ditas. Destas últimas porque o diálogo, a conversa olhos nos olhos, sempre fez parte integrante da minha vida. As escritas também mas não tanto como as outras. Porque obrigam à ginástica mental de as arrumar todas muito bem arrumadinhas de modo a quem as lê as perceber sem equívocos. Para quem faz da escrita profissão é capaz de não ser muito difícil; não é o meu caso, embora a rotina opere alguns milagres. Gostaria imenso de escrever de modo a que quem me lesse, me desprezasse ou amasse, pelas palavras que lhes conseguira transmitir. Ou se risse até às lágrimas...
Quando escrevo faço-o com muito prazer. Quando leio o que escrevo, não gosto do que vejo e só me dá vontade de emendar tudo. Mas não é possível; aquele pedaço de tempo de prazer... já era. Teve o seu tempo.
Tenha um bom resto de dia!
Caro Bill
Um belo grupo, de facto :)
Estou também ansiosa por um novo desafio :)
Boa tarde para si
Caro Legível
Penso também que as palavra escritas e as ditas têm encantos diferentes e ambas representam enormes desafios no que respeita às relações interpessoais.
É como diz...as palavras escritas, muitas vezes, dão azo a grandes equívocos porque lhes falta a companhia dos gestos, posturas corporais...o tal olhos nos olhos mas têm a vantagem de deixar a nossa imaginação voar na percepção do outro. Por exemplo estou a lembrar-me de uma frase sua de ontem ("risos ironicamente maldosos") e comecei a imaginar o seu rosto com essa expressão :))
E o grande desafio aqui nos blogs penso que seja esse que você referiu "Gostaria imenso de escrever de modo a que quem me lesse, me desprezasse ou amasse, pelas palavras que lhes conseguira transmitir. Ou se risse até às lágrimas..." Embora haja dias que preferiamos que não nos "desprezassem" pelas palavras que escrevemos.
Sabe que tenho por hábito nunca apagar aquilo que aqui escrevo? Porque se o escrevi é porque naquele momento me deu prazer escrevê-lo.
No que se refere ao que o Legível escreve, penso que ninguém pode ficar indiferente à maneira como expõe os seus pontos de vista. Sempre com um enorme sentido de humor :)
Tenha uma boa tarde
Maite,
Este texto que aqui nos deixou....é fantástico e arrepiante. Lá está...são as palavras.
Boa noite
PS - Gosto do nº 13
Parrot
"são como um cristal, as palavras" como tão bem disse Eugénio de Andrade.
Boa noite para si :)
(gostei da sua visita) :)
Agora sim, tudo bonitinho.
Grande abraço.
PiresF
:)
Obrigada pela ajuda
Um abraço para si também
É sempre um prazer ler os vossos talentosos textos. :)
Portocroft
Agradeço o seu elogio.
Nunca me passou pela cabeça agradecer em nome de Dylan Thomas :))))
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