"Moinho sem velas" ou "silêncio petrificado"?
domingo, janeiro 28, 2007
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"Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios Que largam do cais arrastando nas águas por sombra Os vultos ao sol daquelas árvores antigas..." Fernando Pessoa
4 comentários:
Deste moinho sem velas
farinha não hei-de ver;
o barco que está com elas
sulca as águas a correr.
Cara Maite:
Porque "não vejo" a imagem, imaginei-a nesta rima.
Tenha um bom resto de dia.
Já apareceu o poema. Estava a ver que era publicidade enganosa. :D
Vê o que um poeta sofre até fazer um poema? Agora diga-me lá se, pela trabalheira, não mereciam abono de família... :D
Resto de noite feliz.
Caro Legível
E imaginou-a muito bem. Embora imagine que a imagem que imaginou não foi aquela que de facto está lá. Mas a sua quadra enquadra-se quer na estrutura quer no conteúdo do poema – um poema em quatro quadras, onde o poeta exprime um sentimento de nostalgia e assume uma atitude contemplativa.
Tenha um excelente fim de semana
Portocroft
Publicidade enganosa?! Eu seria capaz de tal coisa?! Oh, valha-me Deus! :D
Claro que mereciam.
Até porque eu sou uma adepta incondicional do abono de família (um abono de família a sério – não a insignificância que existe).
Um bom dia para si
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