Moinho sem velas
Meu moinho abandonado,
meu refúgio de inocente,
meu suspiro impertinente,
meu social transtornado.
Meu sussurro de oceano
meu ressoar de caverna,
minha frígida cisterna,
minha floresta de engano.
Minha toca de selvagem,
meu antro de vagabundo,
minha torre sobre o mundo,
minha ponte de passagem.
Meu atributo coitado,
meu tanger de hora serena,
rolo de pedra morena,
silêncio petrificado
António Gedeão
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
"silêncio petrificado"
de palavras que não digo;
cai uma pedra no lago,
não a oiço, que castigo.
Cara Maite:
Espero que não se zangue por ter roubado o silêncio petrificado ao António Gedeão para fazer a minha rima.
Tenha um óptimo resto de dia.
Caro Legível
Encantada
com a sua quadra :)
Tenha uma boa boite
Enviar um comentário