Silêncio obscuro
Que me preenches,
Me levas por veredas
Inquietas e doces,
Despe-me dos meus
Enunciados inúteis
Varre-me de pulsantes
Tremores.
Silêncio de alma contido
Buscando no vale encantado
Proezas de horas incertas
Rumando em casos perdidos.
Silêncio jamais acabado
Caiando paredes desnudas
Gritando enormes bravuras
Caindo em praias desertas.
Silêncio fulgurante,
Estratega dos guerreiros
Visionários e hermitas
por quem as desditas
Jamais se levantam.
sexta-feira, janeiro 06, 2006
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3 comentários:
Só por este seu comentário já valeu a pena todo o meu texto:)
Belo poema, Maite.
E parabéns pelo blog! :)
Atrasados (por motivos pessoais e profissionais) aqui ficam os votos sinceros de um óptimo 2006 cheio de coisas boas, amiga.
Mitsou :) Bem vinda ao meu cantinho. Obrigada.
Já lhe tinha desejado tudo de bom para este ano no seu blog, mas aqui fica novamente o desejo :)
Vou também linká-la, se me permite.
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