Perante o encerramento de tantas empresas, a subida das taxas de desemprego, a precariedade no emprego e a grande desigualdade nos níveis de vida dos cidadãos, acho obsceno que os trabalhadores não exerçam o seu direito à greve (será por medo? Será por lhe descontarem um dia de salário? Será porquê?)
Compreensível, até certo ponto, é a atitude daqueles que não fizeram greve por terem empregos precários, uma vez que podiam ser ameaçados de despedimento. O que não é compreensível e até é obsceno é a atitude daqueles, que tendo um emprego estável, não fizeram greve porque, afinal não estão mal e os outros que se desenrasquem. E mais obsceno ainda é andarem nos blogs a colocar cartazes que não querem dizer nada a não ser que só sabem dizer mal de tudo e não olham senão para o seu umbigo. Pergunto quantas dessas pessoas fizeram greve na realidade? Nem que fosse por solidariedade com aqueles que estão nas situações acima referidas?! Mesmo que haja uma enorme descrença na eficiência dos sindicatos actuais, esta greve era uma boa oportunidade para demonstrar que, os trabalhadores estão descontentes e que o governo terá que se esforçar mais para melhorar o nível de vida dos cidadãos. Mas, é muito mais fácil falar mal e não fazer nada…
Eu fiz greve, não por estar mal ou discordar das medidas que estão a ser implementadas pelo governo (mas penso que deve esforçar-se mais, muito mais) ou por ter um emprego precário mas, por solidariedade com aqueles que não têm emprego ou que é precário.
quinta-feira, maio 31, 2007
segunda-feira, maio 28, 2007
Porque esta música me encanta...
...e gosto de começar bem a semana :)
I will just remember you
I don’t remember
Day and night
Don’t remember
Any fights
I don’t remember
What to do
I just remember you.
I can recall
A summer breeze
Whispers through the apple trees
And I forget the songs I knew
I just remember you.
Time to go on
So much life to be
Lived on my own
Some day I wake up
As good as new
And I remember
Skies are blue
Handsome boys I almost knew
I try my best
But I know it’s true
I just remember you
Carly Simon
P.S. Como este blog é muito pobre e não tem stereo, podem ouvir a música aqui (hoje é a segunda, mas se passarem por aqui amanhã deverá ser a terceira) :)
Bem...agora já tem música, graças ao Portocroft. :)
I will just remember you
I don’t remember
Day and night
Don’t remember
Any fights
I don’t remember
What to do
I just remember you.
I can recall
A summer breeze
Whispers through the apple trees
And I forget the songs I knew
I just remember you.
Time to go on
So much life to be
Lived on my own
Some day I wake up
As good as new
And I remember
Skies are blue
Handsome boys I almost knew
I try my best
But I know it’s true
I just remember you
Carly Simon
P.S. Como este blog é muito pobre e não tem stereo, podem ouvir a música aqui (hoje é a segunda, mas se passarem por aqui amanhã deverá ser a terceira) :)
Bem...agora já tem música, graças ao Portocroft. :)
domingo, maio 27, 2007
Vinho Inglês!! :)
sábado, maio 26, 2007
Experiências pré-matrimoniais e casamento
A ideia de que as experiências pré-matrimoniais são fundamentais para que um casamento não seja um tiro no escuro está tão enraizada na nossa sociedade (desde os “dourados” anos 60), que nos parece absurdo pô-la em questão. Mas o facto é que os casamentos que se consumaram através destes “pequenos passos” são os mais vulneráveis e que mais frequentemente acabam em divórcio. Então como explicar este fenómeno?! (pergunta-se José António Saraiva) e responde usando um caso concreto “…estas duas pessoas chegaram ao casamento através de pequenos passos. Não foram confrontados com nenhuma grande decisão. As coisas foram acontecendo. Um dia, porém, um dos membros do casal pensou:'É com esta pessoa que eu vou viver toda a vida? É isso que eu quero?’ Aí começaram os problemas. E daí à separação foi um pulo”.
Nos casamentos tradicionais há um momento de ruptura total com a vida anterior e isso corresponde a um compromisso maior (e a tal dúvida que um dos membros se coloca depois do casamento aparece aqui antes do casamento) o que explica, em parte, a menor percentagem de divórcios neste tipo de casamentos.
“A sociedade alimenta-se de heróis mas faz-se de pessoas comuns. E aí a observação diz-nos que crescer e viver numa família ‘normal’ ainda é a melhor forma de sobreviver na selva humana e de betão que a nossa civilização inventou” escreve José António Saraiva.
Nos casamentos tradicionais há um momento de ruptura total com a vida anterior e isso corresponde a um compromisso maior (e a tal dúvida que um dos membros se coloca depois do casamento aparece aqui antes do casamento) o que explica, em parte, a menor percentagem de divórcios neste tipo de casamentos.
“A sociedade alimenta-se de heróis mas faz-se de pessoas comuns. E aí a observação diz-nos que crescer e viver numa família ‘normal’ ainda é a melhor forma de sobreviver na selva humana e de betão que a nossa civilização inventou” escreve José António Saraiva.
quinta-feira, maio 24, 2007
terça-feira, maio 22, 2007
Notícia de última hora...(ou melhor do último fim-de-semana) :)
Os Mouros voltaram a atacar Portugal e conquistaram o castelo de Mértola e cercanias.
Neste século XXI, com todas as novas tecnologias de que dispõem, utilizaram as armas de nova geração e foram poucos os Lusitanos, Castelhanos e outros povos que por cá vagueavam que resistiram a tal investida.
Neste século XXI, com todas as novas tecnologias de que dispõem, utilizaram as armas de nova geração e foram poucos os Lusitanos, Castelhanos e outros povos que por cá vagueavam que resistiram a tal investida.
Festival Islâmico de Mértola - Maio 2007
sábado, maio 19, 2007
Voltando aos primórdios...
....aí está a primeira biografia científica (do historiador José Mattoso) do nosso mais querido antepassado, sim...porque sem ele seríamos apenas mais uma provinciazinha espanhola. D. Afonso Henriques era um soldado astuto, um político inteligente, um aventureiro insubmisso, um homem ambicioso e persistente. Nós, Portugueses temos a obrigação de ter herdado todas estas características sob pena de não sermos dignos de ser chamados Portugueses. Lisboa foi conquistada aos Mouros em 1147 (25 de Outubro) e tornou-se capital em 1255. Srs Políticos, queiram fazer o obséquio de a tratar com a deferência que ela merece.
sexta-feira, maio 18, 2007
Surpreendente!
Laurinda Alves descobriu um novo heterónimo (Brasileiro) de Fernando Pessoa…Zé Dolores..e tal como fez para os outros heterónimos, FP também, para este, escreveu uma pequena biografia. Zé Dolores nasceu no Porto em 1903 e depois de uma vida a tender para o trágico, acabou por morrer em 1928 numa prisão do Rio de Janeiro. Atribui-lhe os seguintes poemas, dos quais transcrevo alguns versos:
“Tudo começou, a um tempo atrás
Na ilha do sol….”
“Oh Mila, mil e uma noites de amor com você
Na praia, no barco, no farol apagado…”
“Há tanto tempo que eu te quero a meu lado
Nossos caminhos não haviam ser cruzados…”
“É o bicho, é o bicho
Vou te devorar…”
Pois é! Quem diria!!!! :)))
71 anos após a sua morte, Fernando Pessoa ainda consegue surpreender-nos :)
terça-feira, maio 15, 2007
Porque...
“Mais importantes que os 'monumentos', são as pessoas” Júlio Machado Vaz
Era o verão
O seu desassossego.
Era o desejo
O desejo rompendo a sombra
Sem caminho.
Ironia.
Era o ardor
O mais diáfano irmão
Da melancolia.
Era o amor
O espanto do amor
Desarmado
Sem abrigo.
Era o deserto
O deserto à porta.
Frio.
Eugénio de Andrade
Era o verão
O seu desassossego.
Era o desejo
O desejo rompendo a sombra
Sem caminho.
Ironia.
Era o ardor
O mais diáfano irmão
Da melancolia.
Era o amor
O espanto do amor
Desarmado
Sem abrigo.
Era o deserto
O deserto à porta.
Frio.
Eugénio de Andrade
domingo, maio 13, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
Ora até que enfim…se começa a ver luz ao fundo do túnel
Sem mais delongas, o que a Câmara de Lisboa precisa é de um presidente “de pulso” que desfaça os negócios obscuros e inverta a tendência para o despesismo e a ineficácia que, há anos, existem no seio dela. Não precisa de ter um conhecimento profundo sobre urbanismo e matérias afins mas de saber liderar a sua equipa e ter ideias claras sobre essa liderança.
Portanto, o PS ao avançar com o nome de António Costa (e se ele aceitar, claro) já ganhou, até porque se não fosse para ganhar, Sócrates não o teria escolhido. Qualquer outro candidato do mesmo campo político apenas servirá para dividir a esquerda e está na altura do PSD ficar quietinho, afinal nem sequer tem razões de queixa. O PS perdeu as autárquicas, as presidenciais (que é como quem diz) e as regionais na Madeira.
De qualquer forma se se tratasse de escolher uma mulher para o cargo, e usando os mesmos critérios, não hesitaria em apontar Manuela Ferreira Leite.
Uma excelente ideia seria que a equipa do presidente fosse constituída por “elementos dos vários partidos”(palavras de Bagão Félix), escolhidos pela sua competência e ideias positivas para a cidade. Esta seria também uma maneira airosa (e que abriria um bom precedente) de sair deste imbróglio a que o país foi obrigado a assistir durante semanas.
P.S. seja quem for que ganhe as eleições, penso que Helena Roseta seria ideal para vereadora do urbanismo.
Portanto, o PS ao avançar com o nome de António Costa (e se ele aceitar, claro) já ganhou, até porque se não fosse para ganhar, Sócrates não o teria escolhido. Qualquer outro candidato do mesmo campo político apenas servirá para dividir a esquerda e está na altura do PSD ficar quietinho, afinal nem sequer tem razões de queixa. O PS perdeu as autárquicas, as presidenciais (que é como quem diz) e as regionais na Madeira.
De qualquer forma se se tratasse de escolher uma mulher para o cargo, e usando os mesmos critérios, não hesitaria em apontar Manuela Ferreira Leite.
Uma excelente ideia seria que a equipa do presidente fosse constituída por “elementos dos vários partidos”(palavras de Bagão Félix), escolhidos pela sua competência e ideias positivas para a cidade. Esta seria também uma maneira airosa (e que abriria um bom precedente) de sair deste imbróglio a que o país foi obrigado a assistir durante semanas.
P.S. seja quem for que ganhe as eleições, penso que Helena Roseta seria ideal para vereadora do urbanismo.
quinta-feira, maio 10, 2007
Reconstrução estética
Hoje já aconteceu um acidente aqui por casa originando uma vítima. Uma galinha caiu do frigorífico e estatelou-se no chão. Partiu a crista como se pode ver na imagem (não,… não é uma galinha sem cabeça como parece!)
Galinha na sala de recobro, segundos após a operação. A almofada é o íman que a segura (pouco, pelos vistos) ao frigorífico.
O resto do pessoal ainda de boa saúde :)
segunda-feira, maio 07, 2007
Uma visão muito pessoal
Porque ser Presidente “é um prazer indizível” – disse Nicolas Sarkozy
Sempre defendi que os políticos devem exercer o cargo por prazer porque quem trabalha por prazer, trabalha muito mais. Defendo também que os políticos devem ser regiamente pagos para que não caiam na tentação de submergir perante os “lobbys”. Os parlamentos devem fiscalizar mais assiduamente e com maior acuidade e eficácia a acção dos governos.
Penso que mais importante que a aquisição de mais uns bens materiais pelos políticos é fazerem com que os seus mandatos sejam notáveis do ponto de vista do desenvolvimento do país e do nível de vida dos seus concidadãos (e assim serem, na História do País, pessoas merecedoras de ser lembradas como "Grandes Cidadãos"). Essa deve ser a essência da política de um líder e só há uma forma de o fazer actualmente (penso eu), através do que Tony Blair chamou de “intervencionismo liberal”. Ele conseguiu consolidar a herança “quase revolucionária” de Thatcher, humanizando-a e tornando o Reino Unido um país da linha da frente tanto a nível interno como externo. Comparo (no bom sentido) Sócrates a Blair e penso que Sarkozy seguirá o mesmo rumo.
Depois da eleição de ontem em França faço questão de dar relevo aos aspectos positivos da futura política de Sarkozy: prevê-se que o seu governo tenha 15 ministros entre os quais 7 serão mulheres. Entre estas estará Rachida Dati de origem árabe (para quem é acusado de racismo pela esquerda …este é um bom sinal que nem a própria esquerda pode negar e mais… os governos socialistas nunca tiveram um beur nos seus governos).
Haverá uma reorientação da política externa da França, sem dúvida e a nível interno propõe-se baixar os impostos, controlar a despesa pública, diminuir o peso do estado, exigir que os franceses trabalhem mais que as 35 horas semanais…
As pessoas querem líderes determinados, dinâmicos, progressitas e humanistas. Querem, em suma, mais segurança a todos os níveis. Fundamentalmente foi por isso que Sarkozy ganhou a eleição.
Sempre defendi que os políticos devem exercer o cargo por prazer porque quem trabalha por prazer, trabalha muito mais. Defendo também que os políticos devem ser regiamente pagos para que não caiam na tentação de submergir perante os “lobbys”. Os parlamentos devem fiscalizar mais assiduamente e com maior acuidade e eficácia a acção dos governos.
Penso que mais importante que a aquisição de mais uns bens materiais pelos políticos é fazerem com que os seus mandatos sejam notáveis do ponto de vista do desenvolvimento do país e do nível de vida dos seus concidadãos (e assim serem, na História do País, pessoas merecedoras de ser lembradas como "Grandes Cidadãos"). Essa deve ser a essência da política de um líder e só há uma forma de o fazer actualmente (penso eu), através do que Tony Blair chamou de “intervencionismo liberal”. Ele conseguiu consolidar a herança “quase revolucionária” de Thatcher, humanizando-a e tornando o Reino Unido um país da linha da frente tanto a nível interno como externo. Comparo (no bom sentido) Sócrates a Blair e penso que Sarkozy seguirá o mesmo rumo.
Depois da eleição de ontem em França faço questão de dar relevo aos aspectos positivos da futura política de Sarkozy: prevê-se que o seu governo tenha 15 ministros entre os quais 7 serão mulheres. Entre estas estará Rachida Dati de origem árabe (para quem é acusado de racismo pela esquerda …este é um bom sinal que nem a própria esquerda pode negar e mais… os governos socialistas nunca tiveram um beur nos seus governos).
Haverá uma reorientação da política externa da França, sem dúvida e a nível interno propõe-se baixar os impostos, controlar a despesa pública, diminuir o peso do estado, exigir que os franceses trabalhem mais que as 35 horas semanais…
As pessoas querem líderes determinados, dinâmicos, progressitas e humanistas. Querem, em suma, mais segurança a todos os níveis. Fundamentalmente foi por isso que Sarkozy ganhou a eleição.
"Contudo, quando a direita ganha, é sobretudo porque há debilidades económicas e sociais, para as quais a esquerda não encontrou as respostas adequadas."
Ora, nem mais Portocroft
Ora, nem mais Portocroft
sexta-feira, maio 04, 2007
Os meus amores-perfeitos
um jardim público cheiiinho de amores-perfeitos
Os meus amores-perfeitos morreram. Semeei-os no ano passado, nasceram mas os pequenos seres não vingaram. Acabaram no caixote do lixo. Chumbei na disciplina de “tratamentos de flores” (ser autodidacta não é nada fácil, como ficou comprovado).
Depois de muito reflectir sobre esta efeméride (sim...porque tenho a certeza que este acontecimento acontece vezes sem conta), cheguei a três conclusões:
- eu reguei os amores perfeitos (não diariamente, mas quase)
- replantei-os cuidadosamente de dois em dois centímetros como dizia na embalagem das sementes
- a terra onde os plantei não era da melhor qualidade (só pode). Da próxima vez (sim…porque irá haver uma próxima…que eu não desisto assim tão facilmente) quero terra própria para amores-perfeitos.
Assim…não tendo os meus amores-perfeitos, contento-me, por agora, em apreciar os dos outros (os públicos, digo).
quarta-feira, maio 02, 2007
terça-feira, maio 01, 2007
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