Porque ser Presidente “é um prazer indizível” – disse Nicolas Sarkozy
Sempre defendi que os políticos devem exercer o cargo por prazer porque quem trabalha por prazer, trabalha muito mais. Defendo também que os políticos devem ser regiamente pagos para que não caiam na tentação de submergir perante os “lobbys”. Os parlamentos devem fiscalizar mais assiduamente e com maior acuidade e eficácia a acção dos governos.
Penso que mais importante que a aquisição de mais uns bens materiais pelos políticos é fazerem com que os seus mandatos sejam notáveis do ponto de vista do desenvolvimento do país e do nível de vida dos seus concidadãos (e assim serem, na História do País, pessoas merecedoras de ser lembradas como "Grandes Cidadãos"). Essa deve ser a essência da política de um líder e só há uma forma de o fazer actualmente (penso eu), através do que Tony Blair chamou de “intervencionismo liberal”. Ele conseguiu consolidar a herança “quase revolucionária” de Thatcher, humanizando-a e tornando o Reino Unido um país da linha da frente tanto a nível interno como externo. Comparo (no bom sentido) Sócrates a Blair e penso que Sarkozy seguirá o mesmo rumo.
Depois da eleição de ontem em França faço questão de dar relevo aos aspectos positivos da futura política de Sarkozy: prevê-se que o seu governo tenha 15 ministros entre os quais 7 serão mulheres. Entre estas estará Rachida Dati de origem árabe (para quem é acusado de racismo pela esquerda …este é um bom sinal que nem a própria esquerda pode negar e mais… os governos socialistas nunca tiveram um beur nos seus governos).
Haverá uma reorientação da política externa da França, sem dúvida e a nível interno propõe-se baixar os impostos, controlar a despesa pública, diminuir o peso do estado, exigir que os franceses trabalhem mais que as 35 horas semanais…
As pessoas querem líderes determinados, dinâmicos, progressitas e humanistas. Querem, em suma, mais segurança a todos os níveis. Fundamentalmente foi por isso que Sarkozy ganhou a eleição.
segunda-feira, maio 07, 2007
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