...no galho mais alto :)
Português Suave - MRP
Um livro confessional? A história de uma família contada na perspectiva de cada um dos membros, dando ênfase às suas características pessoais assim como à visão que têm do resto das personagens e às suas experiências de vida algo "trágicas".
Cada capítulo é reservado a uma personagem que o desenha na primeira pessoa. A autora não é a narradora mas é também uma personagem, não é omnipresente nem omnisciente. Cada personagem age com total independência e gere o capítulo a seu bel-prazer. Há aqui uma espécie de traição Pintereana “(lembrei-me de Betrayal) em que as personagens se traem escondendo a verdade, ludibriando ou simplesmente ‘assobiando para o lado’, as personagens traem a autora ao escapar à sua esperada manipulação e a autora trai as personagens ao expô-las, sem pudor.
Cada capítulo é reservado a uma personagem que o desenha na primeira pessoa. A autora não é a narradora mas é também uma personagem, não é omnipresente nem omnisciente. Cada personagem age com total independência e gere o capítulo a seu bel-prazer. Há aqui uma espécie de traição Pintereana “(lembrei-me de Betrayal) em que as personagens se traem escondendo a verdade, ludibriando ou simplesmente ‘assobiando para o lado’, as personagens traem a autora ao escapar à sua esperada manipulação e a autora trai as personagens ao expô-las, sem pudor.
A autora revela-se apenas a escritora/editora de uma história. E nesta perspectiva, assume um papel relativamente vago ou, diria mesmo, sem expressão. (É a minha própria traição enquanto leitora) :)
É um livro light que se lê quase de uma assentada apesar das 251 páginas. Embora o enredo tenha lugar num ambiente citadino, penso que se lê bem no campo longe da azáfama da cidade.
É um livro light que se lê quase de uma assentada apesar das 251 páginas. Embora o enredo tenha lugar num ambiente citadino, penso que se lê bem no campo longe da azáfama da cidade.
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