sexta-feira, janeiro 13, 2006

Fernando Pessoa

Contemplo o lago mudo
que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.

O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo.
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.

Trémulos vincos risonhos
Na água adormecida
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?

6 comentários:

Maite disse...

Bolas, só agora me apercebi que hoje é 6ª feira treze :))))))))))) e mais!!!! acabei de escrever o comentário treze do post anterior :)

José Pires F. disse...

Já é muito 13 junto, mas com Pessoa dá para esquecer isso.
Já adquiri os dois primeiros volumes, desta nova colectânea de contos do Pessoa que saiu antes do Natal, e espero comprar o terceiro volume assim que sair.
Um abraço.

Maite disse...

Caro PiresF
Imagine que hoje o treze persegue-me (agora descobri que o meu profile tem lá também o treze e outras coincidências com o treze me aconteceram durante o dia) e sabe que mais?! Foi um dia fantástico :)

Obrigada pela informação àcerca da nova colectânea de contos do FP. Gosto especialmente de muitos poemas dele :)

Um abraço

Maite disse...

Pólux
E não é mesmo que dá treze?!!! ;)
Mais uma coincidência em que eu nem tinha pensado, como nem me lembrei na altura que coloquei o post, que FP de facto, faleceu num dia treze.

e ainda...
Essa réplica (poema)de SG, que você encontrou, para o poema de FP está deliciosa :)

Abraço e um bom fim de semana para si

mixtu disse...

lindo Pessoa, Pessoa eNeruda são os meus favoritos...
saludos

Maite disse...

Bem vindo, Mixtu :)